Mamíferos – subfilo dos Cordados

Características gerais do subfilo:

  • Maior parte vivíparos (embrião se desenvolve dentro do útero)
  • Glândulas mamárias (produção de leite)
  • Pelo
  • Dentes diferenciados (incisivos, caninos, pré-molares e molares)

São divididos em 3 grupos: placentários, monotremados e marsupiais.

-Os placentários é o grupo mais diversificado, possui espécies ao redor do mundo inteiro, contando com mais de 5 mil das mesmas.elephant_kruger_2003

-Os monotremados são os mamíferos que vivem na região da Oceania, existem 5 espécies do grupo e eles diferem bastante dos outros dois por colocarem ovo, 4 das 5 espécies são equidnas e a outra é o onitorrinco.

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-Os marsupais vivem nos países oceânicos também, principalmente na Austrália, contam com mais de 280 espécies. A maioria das espécies do grupo, quando filhotes, acaba terminando seu desenvolvimento no interior de uma bolsa externa no corpo da fêmea.redneck-wallaby

 

 

 

 

 

Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/mamiferos.php

Características gerais dos cordados

Para ser considera um cordado, é necessário apresentar essas 4 características em, pelo menos, uma fase da vida:

  • Tubo nervoso dorsal;
  • Notocorda;
  • Fendas faríngeas e
  • Cauda pós anal

Devido ao filo ser muito diversificado e possuir animais dos mais comuns até os mais complexos, é possível considerar como características comuns, também: deuterostômios, enterocelomados, triblásticos e dotados de tecidos, órgãos e sistemas.slide_2

Reino Fungi

              O reino fungi é provavelmente um dos grupos mais antigos e há diversas dúvidas sobre sua origem e evolução. Todos os fungos são heterotróficos, logo, não conseguem produzir seu próprio alimento, eles também são seres eucarióticos e podem ser tanto unicelulares como pluricelulares, exemplos desses são as leveduras e os cogumelos, respectivamente. As hifas também são uma importante característica, a mesma pode ser dividida em hifas cenocíticas ou septadas; nas cenocíticas os filamentos são contínuos cheios de material citoplasmático e diversos núcleos; já nas septadas, há a ocorrência de septos que formam compartimentos, os quais possuem um ou dois núcleos, abaixo é possível ver a diferença entre os dois tipos de hifas:

 

Reprodução dos fungos

              Nos fungos ocorre ambos tipos de reprodução, tanto sexuada como assexuada. Na reprodução assexuada é possível o fungo se reproduzir através de três meios, fragmentação, brotamento e esporulação. A fragmentação é a maneira mais simples de um fungo reproduzir-se de modo assexuado, nessa reprodução, o micélio (conjunto de hifas) quebra-se e dá origem a clones do ser. No brotamento, também conhecido como gemulação, o fungo (adulto) emite brotos laterais que se desenvolvem como um fungo normal, porém podem ou não se separar da célula que o originou, um exemplo de fungo que comete esse processo é o Saccharomyces cerevisae. No processo denominado esporulação, os fungos ativam as estruturas chamadas esporangióforos, as quais são hifas do micélio, a ponta do esporangióforos é o local onde são produzidos os esporos, o mesmo é chamado de esporângio. Assim que os esporos estão devidamente maduros, o esporângio passa a ter coloração escura e quebra-se liberando os esporos no ambiente, assim que os mesmos encontram um local com condições favoráveis de ambiente, se desenvolvem originando um novo ser, um exemplo de ser que utiliza desse processo é o Rhizopus.

O outro tipo de reprodução, sexuada, ocorre a partir da fusão de hifas haploides, as mesmas posteriormente se fundem e geral nas hifas diploides, processo caracterizado pela fusão nuclear, em seguida essas hifas recém-criadas dividem-se por meiose, dando origem a esporos haploides que são considerados sexuados devido à variedade decorrente do processo meiótico. Abaixo é possível ver um esquema exemplificando ambos processos reprodutivos, o assexuado e sexuado:

Divisões do reino fungi

              O reino fungi pode ser divido em quatro classificações, as quais cada uma possui suas devidas características. O reino é divido entre os Quitridiomicetos, Zigomicetos, Ascomicetos e Basidiomicetos. O primeiro grupo, vivem predominantemente em água doce e salgada, os mesmos vivem através da absorção de matéria orgânica, os mesmos também possuem células dotadas de flagelos, as quais auxiliam a locomoção. O segundo grupo, Zigomicetos, vive no solo e alimenta-se de matéria em decomposição, podem atuar também como parasitas de animais, essa divisão apresenta na maioria dos seus representantes, hifas cenocíticas. Um exemplo conhecido é o Rhizobux, o qual é um bolor que cresce em pães, frutas e doces, outra característica desse grupo é a habilidade desses seres de constituir micorrizas. A divisão Ascomicetos possuem como principal característica ter estruturas reprodutivas sexuadas, nessas estruturas são produzidos esporos meióticos, que tem papel importante no processo reprodutivo, seu modo de vida é parasitário, porém alguns são mutualísticos, outra característica desse grupo é o fato de possuírem hifas septadas, esse grupo inclui um imenso conjunto de bolores, os quais são unicelulares e filamentares. O grupo Basidiomicetos, possui uma estrutura miceliana, de forma que o grupo é bem desenvolvido em ambiente terrestre, destaca-se também pela produção do basídio, que é uma estrutura produtora de esporos, outra característica é o fato do grupo ser saprófagos, embora existam parasitas também, o grupo possui desde cogumelos até carvões e ferrugens. Abaixo podemos ver um esquema classificativo e evolutivo que difere os diferentes grupos presentes no reino fungi:

Bibliografia:

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biofungos3.php

http://biologianet.uol.com.br/biodiversidade/fungos.htm

https://pt.wikipedia.org/wiki/Fungi

Reino Protoctista

         São organismos eucariontes (principal característica). Portanto suas células apresentam um núcleo com carioteca. Nas células deles existem diversas organelas com diversas funções diferentes. Essa sua principal característica é a única comum entre todos do reino. O Reino Protoctista é dito ser artifical, por ter uma grande diferença genômica entre seus componentes. Por isso, ele é chamado de polifilético (há uma grande heterogeneidade).

        Este variado reino compreende algas uni e pluricelulares, protozoários patogênicos, e também protozoários de vida livre (fotossintetizantes, predadores, ou ambos).

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        A maior parte dos componentes dos protoctistas só apresenta uma única célula. Em outras palavras, esse reino apresenta organismos de diversos tipos, formatos e ambientes de desenvolvimento variado.

        As características variam de acordo com o grupo escolhido dentro desse reino (as algas e os protozoários). Por exemplo os protozoários são unicelulares, eucariontes (como todos desse reino), heterotróficos, anaeróbicos ou aeróbicos. Eles apresentam morfologia variada, sendo que em algumas espécies ocorre o polimorfismo, que é quando o organismo assume diversas formas durante seu ciclo de vida. Em sua quase totalidade são microscópicos. Há exceções, como por exemplo os Spirostomum que podem chegar ate 3mm.

        Podem formar cistos (forma de resistência protegida por uma membrana). Podem ter ou não estruturas locomotoras que podem ser divididas em flagelos (mastigoforos), ciliados, sarcidinos (rizópodes) e apicocomplexos (esporozoários). Sua reprodução pode ser assexuada por bipartição, e em alguns casos por esquizogonia ou sexuada.

 

Reino Monera

           Bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (ou arqueas) são microrganismos pertencentes ao Reino Monera. O Reino Monera é o reino mais primitivo (por isso seu nome vem do grego para “solitários”) e em maior número na terra. Todos os seus seres são biologicamente simples. Estes possuem 4 características principais:

– São seres procariotos: não possuem membrana nuclear (carioteca);

-São unicelulares: possuem apenas uma célula;

-Ana/Aeróbicos: alguns não utilizam oxigênio como fonte de energia, mas outros sim;

-Auto/Heterotróficos: alguns não precisam comer para obter energia, porém outros necessitam essa matéria orgânica para produzirem energia.

 

Bactérias

           Podem ser encontradas em todos os ecossistemas do planeta, tendo assim uma grande importância para os fatores salutares, ambientais e econômicos. Elas conseguem sobreviver em diversos locais, como na água, ar, solo, dentro de animais e plantas, ou ainda, como parasitas.

           Exemplos da importância das bactérias:

são as responsáveis pela decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto usando, quanto não usando gás oxigênio (aeróbia e anaerobiamente, respectivamente);

atuam em processos industriais, como os lactobacilos, que são usados na indústria para transformar o leite em coalhada;

participam do ciclo do nitrogênio, no qual atuam em várias etapas, fazendo com que o nitrogênio atmosférico se torne utilizável pelas plantas. Este é a única maneira com a qual humanos absorvem nitrogênio;

fazem parte da Engenharia Genética e Biotecnologia na produção de várias substâncias, como a insulina e o hormônio de crescimento (HGH).

 

           As bactérias podem ter 4 formas: cocos, bacilos, vibriões e esperilos. Os cocos têm a possibilidade de se juntar e formar colônias. Dois cocos formam um diplococo; enfileirados formam um estreptococos; em cachos formam um estafilococo.

 bacterias tipos

Estrutura das Bactérias

           Membrana celular: atua na produção de energia para a célula, além de possibilitar a troca de substâncias essenciais com o exterior da bactéria.

           Cápsula: se situa ao redor da parede celular. Ela favorece a aderência ao substrato, e também ajuda as bactérias a resistirem à fagocitose.

           Parede Celular: dá proteção celular e formato à célula bacteriana. Esta parede protetora é forte e densa.

           Flagelo: é responsável pela locomoção de algumas espécies de bactérias.

           Fímbrias: “ancoram” a bactéria. Há também as fímbrias sexuais, que servem para trocar material genético durante a reprodução e também auxiliar as bactérias patogênicas (parasitas) a se fixarem no hospedeiro.

 

 
estrutura das bacterias

           A reprodução que mais ocorre nas bactérias é assexuada (ou por bipartição, ou cissiparidade). Primeiro, é feita a duplicação do DNA bacteriano e uma divisão em duas células bacterianas. As bactérias conseguem se multiplicar de forma muito rápida desta maneira quando possuem condições favoráveis (duplicam-se em aproximadamente 20 minutos).

           A separação dos cromossomos irmãos conta com a participação dos mesossomos, pregas internas da membrana plasmática nas quais existem também as enzimas participantes da maior parte da respiração celular.

 

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           Neste tipo de divisão não há a formação do fuso de divisão e nem de figuras normais da mitose. Ou seja, esta divisão não é mitose.

Vírus

Conceito  

  Fundamentalmente, o conceito de vírus é um pequeno agente infeccioso que se reproduz dentro de células vivas de outros organismos, ele apresenta seu genoma composto por moléculas de ácido nucleico (RNA ou DNA). O vírus não é considerado um ser vivo pela comunidade científica devido a não possuírem organelas ou ribossomos, além de não apresentarem as enzimas necessárias para sua produção metabólica.

Origem

   A origem do vírus ainda não é muito clara, não existindo consenso entre a comunidade científica, porém a teoria mais plausível é de que o vírus evoluiu conjunto a seus hospedeiros, logo que necessita do seu metabolismo para se multiplicar, a partir do século XIX houve vários avanços na descoberta e caracterização, um nome importante no meio foi Louis Pasteur e a partir dele outros pesquisadores se dedicaram ao assunto e trouxeram descobertas para o campo.

Classificação de vírus

   Os vírus também compõem os grupos taxonômicos, porém não são organizados em domínio filos, classes, e sim do seguinte modo:

Ordem

Família

Subfamília

Gênero

Espécie

   Há também uma classificação em grupos de vírus; utilizando a classificação de Baltimore são separados em 7 grupos, baseando-se no genoma viral e como ele é transcrito ao mRNA.

  • Grupo I: Vírus DNA dupla fita (dsDNA)
  • Grupo II: Vírus DNA fita simples (ssDNA)
  • Grupo III: Vírus RNA dupla fita (dsRNA)
  • Grupo IV: Vírus RNA fita simples senso positivo ((+)ssRNA)
  • Grupo V: Vírus RNA fita simples senso negativo ((-)ssRNA)
  • Grupo VI: Vírus RNA com transcrição reversa(ssRNA-RT)
  • Grupo VII: Vírus DNA com transcrição reversa (dsDNA-RT)Virus_Baltimore_Classification.svg (transcrição do genoma viral conforme a classificação de Baltimore)

 

genomas virais

Uma contribuição da ampla quantidade de espécies virais é a sua diversidade, a partir da mesma, houve uma caracterização dos genomas virais, o genoma pode possuir senso positivo (atuando como mRNA funcional) ou senso negativo (atuando como molde para ser feito um mRNA funcional).

Estrutura

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·         Capsídio: capa proteica, união de subunidades menores.

·         Ácido Nucleico: pode ser composto de RNA ou DNA, cuja fita pode ser dupla ou única.

·         Envelope: envoltório membranoso lipoproteico.

 

Principais espécies de vírus

·         Vírus Influenza: responsável por todas as espécies de gripes que existem, o vírus influenza possui milhares de mutações sendo impossível desenvolver uma cura para o mesmo, a gripe (infecção mais comum) apresenta como sintomas febre, tosse, dores musculares, dores de cabeça, congestão nasal, olhos irritados e fadiga.

·         Zika Vírus: seus principais sintomas são febre, vermelhidão e coceira na pele, dor de cabeça, dor muscular e dor nas articulações, descoberto em 1947 na floresta de Zika, na Uganda, em um macaco que participava de acompanhamento para estudo da febre amarela.

·         Vírus HIV: sintomas inicias são como os de uma gripe, mas chegando em um estado mais avançado o vírus pode causar tuberculose, pneumonia e alguns tipos de câncer. Descoberto por volta de 1920, em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo. Porém somente em 1960 começou a disseminar-se pelo mundo, transmitido de primatas para seres humanos.

Taxonomia

              A taxonomia tem sua etimologia no grego antigo, e significa “método de agrupamento”. Em seu sentido mais geral é a ciência da classificação, que é aplicada na biologia para classificar organismos biológicos em categorias (“o que se usa para julgar” em grego). Em 1735, um médico e botânico sueco chamado Carl Linnaeus (ou Carl von Linné) publicou o livro Systema naturæ (sistema da natureza, em latim), no qual o autor fez agrupamentos de seres vivos, com certas regras de nomenclatura (o qual depois foi adaptado). O sistema taxonômico separa os organismos em Domínios, Reinos, Filos, Classes, Ordens, Famílias, Gêneros, e Espécies (respectivamente, do mais abrangente ao menos abrangente). Os nomes científicos se dão por um começando com letra maiúscula, e outro por letra minúscula (respectivamente gênero e espécie), sendo ambos em latim e em itálico quando impressos (e sublinhados quando manuscritos). A nomenclatura binomial, apesar de ter sido usada amplamente pelo sueco, fora inventada 200 anos antes pelos irmãos suíços Gaspard e Johann Bauhin. A taxonomia serve para a organização e, consequentemente, um melhor estudo da biologia. Esta se dá por meio de unidades taxonômicas denominadas taxa (ou táxon, no singular), as quais indicam qualquer nível de calissificação.

Observe o cladograma dos domínios abaixo:

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              Cada ramo do cladograma representa um táxon, e os nós reprsentam ancestrais comuns. Este tipo de representação mostra uma evolução em função do tempo, de baixo para cima.